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 Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano

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Glauter
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MensagemAssunto: Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano   Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano EmptyQua Abr 24, 2013 3:16 pm

Pessoal segue uma aula(parece mais um livro) completa sobre aquarismo plantado, que achei em um outro fórum! Fala sobre tudo, desde o inicio do projeto até depois de como fazer a manutenção no plantado.


Créditos:On line AQUAJOURNAL - On line Nature Aquarium Magazine, uma empresa do grupo ADA.
link: http://www.aquajournal.net/na/index.html

Dicas de Takashi Amano, Aquário Natural

O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO AQUÁTICO

Introdução:

Como em todo projeto criativo há um forte elemento estético envolvido no layout de aquários plantados, o que torna muito difícil definir qual o melhor estilo a ser adotado. Mas não importa o quão artisticamente o layout seja definido se as plantas não parecerem saudáveis ou se as algas bloquearem a visão do aquário, esta não será de forma alguma uma boa visão. De outro modo, até mesmo um aquário sem qualquer definição artística terá algum apelo se as plantas parecerem saudáveis e estiverem florescendo. O 'estado de arte' de um bom layout está diretamente relacionada às boas condições das plantas.
Atualmente, existem dois estilos básicos de disposições de plantas aquáticas. Um é baseado em jardins, e o outro na natureza. O primeiro tipo conhecido extensamente como Estilo Holandês imita a ordenação de uma jardineira de flores organizada pelo tamanho e pela cor das flores. As plantas de caules longos são usadas freqüentemente, as plantas aquáticas são plantadas e ordenadas de forma estruturada. Um jardim de tulipas é um exemplo típico deste estilo.
O estilo natural (Nature Aquarium) é mais difícil de se estabelecer, porque pessoas diferentes focalizam aspectos diferentes da natureza. A única coisa que todas as técnicas, que estão sob este título, têm em comum é o fato de que foram aprendidas com o observar das plantas em seu estado natural, e fazendo exames das sugestões da própria Mãe Natureza.

Há, entretanto, uma idéia fundamental compartilhada entre estes dois estilos, que são o amor e o cuidado do aquarista que é visível no produto final. As competições de layout de plantas aquáticas têm-se tornado populares ultimamente, e a qualidade do trabalho está aumentando firmemente. Nos melhores procura-se sempre expressar algo sobre o espírito individual do criador.

Talvez a forma mais adequada de melhorar um trabalho deve ser expor-se regularmente a uma grande variedade de influências: paisagens, jardins japoneses, pinturas, fotografias, música etc.. O povo japonês foi abençoado com uma terra de grande beleza natural. O Japão é uma tira longa e encurvada com muitos climas diferentes e abrange muitos tipos diferentes de geografia. Os japoneses têm uma tradição longa e distinta de extrair a beleza da natureza para o uso nas artes e na vida diária. Esta tradição é uma mina de ouro para os aquaristas, se eles somente 'VIREM' realmente o que olharam.

Uma outra qualidade muito importante do bom Jardineiro Aquático é a flexibilidade. Se não houver tempo o bastante para o trabalho, ou se não houver inspiração, o artista não a força, mas preferivelmente, espera o momento certo. O mesmo em relação às finanças: se o tanque desejado parecer muito caro, defina um mais barato. Então haverá bastante dinheiro para futuros acessórios. O aquarista necessita conjugar tempo, dinheiro, e sobre tudo: espírito. Nada deve ser apressado ou forçado. Estamos falando sobre a criação como lazer.

A natureza terá um apelo diferente quando se reservar o tempo de lazer para ela. Quando você está apressado para o trabalho, a chuva é um incômodo, mas se você tiver momentos quando poderá observar pequenos detalhes verá que há algo de mágico em ver a cidade vazia no meio da noite. O poder da observação é importante. Quanto você observa? Quanto você lembra do que você vê na natureza? Os detalhes que você observar e lembrar terão grande influência em qualquer forma de expressão, seja na pintura, fotografia, ou simplesmente no Aquascaping.

PROPORÇÕES E TIPOS DE LAYOUTS:

Quando se lê sobre "Composição" em um texto ou livro de arte, há uma certa confusão sobre figuras geométricas e valores, o que assusta muitas pessoas. Mas a composição não é tão difícil de compreender. Em tudo o que está a nossa volta a composição é projetada com cuidado: dos pacotes de cigarro aos cartões postais, as portas da sala, todos são projetadas para agradar ao olho humano. Para fazer isso, a maioria confia em uma relação simples chamada comumente de 'Proporção de Ouro'. Quando se quer colocar uma rocha de rio em um tanque de 120 cm, por exemplo, a maioria das pessoas não a poria no centro. A colocariam um pouco para a direita ou para a esquerda, e isto é paradoxalmente mais equilibrado, e mais atraente a nossa sensibilidade estética.
A melhor posição, da forma como as pessoas percebem como a mais equilibrada, é conhecida desde a antiguidade - a relação de 1: 1,618 é a 'Proporção de Ouro'. Esta é a razão que há entre duas seções de uma linha, a menor está para a maior de forma que o maior seja a soma dos dois na fração 3/5.
As pessoas que tem experiência com projetos não necessitam preocupar-se com a Proporção de Ouro, vem-lhes naturalmente. Claro que, também seria uma boa idéia desviar-se da 'Proporção de Ouro' e fazer experiências com as relações que parecem desequilibradas, injetando desse modo uma certa tensão na composição.

Os americanos referem-se a 'Proporção de Ouro' como centro ótico do layout.
A proporção de Ouro
Conhecida desde a antiguidade a proporção de ouro refere-se a uma razão a qual o nosso cérebro reconhece como sendo extremamente agradável e estética, esta razão é expressa por 1:1,618

Para usar a razão no nosso layout e definir onde colocar uma rocha, por exemplo, basta efetuar uma cálculo muito simples:

Comprimento / 1,618 = Ponto Focal

Se o seu tanque tem 100cm então o ponto focal do tanque será a 61,8cm para a esquerda ou para a direita.
1 61,8cm
38,2cm 1,618
Vale lembrar que nosso cérebro, de modo inconsciente, 'lê' tudo da esquerda para direita, desta forma convêm esteticamente procurar valoriza o lado esquerdo da montagem.

A Importância do Espaço
Na pintura, na arquitetura, na fotografia, e em todas as artes, o uso do espaço é de prima importância. Os espaços existem e servem como importante ferramenta nas artes assim como a natureza faz na uniformidade de uma densa floresta. Dependendo das circunstâncias ecológicas e meteorológicas, estes espaços podem ser muito bonitos. Mas os aquaristas têm que criar suas próprias circunstâncias.

O Layout Triangular
Todos os tipos de triângulos equiláteros, escalenos, isósceles e irregulares podem e devem ser usados nos layouts.
Os triângulos podem ser usados para definir a disposição das plantas, dos troncos e das rochas, da areia, em todas as direções e diferentes ângulos de visão. Quando nós consideramos este fato, poderemos observar o tanque de lados diferentes, nós fazemos com que o próprio aquário seja uma forma relativamente nova e complexa da arte.
Para a disposição triangular básica, divida o lado do aquário com uma linha diagonal de modo que haja dois triângulos. A base da areia inclina-se para cima, assim é mais rasa na parte dianteira, elevando-se gradualmente para trás. Quando visto dos lados, a seção dianteira mais baixa do triângulo inferior será composta com plantas pequenas, e a seção traseira mais elevada por plantas altas. A altura crescente das plantas formará uma linha diagonal invisível dado forma ao perímetro do triângulo.
Layout Ilha
Este layout é produzido colocando-se troncos, rochas e plantas altas no centro do aquário e deixando um espaço circular como perímetro.
Esta é uma montagem relativamente simples de se realizar, mas que requer alguma técnica para sua execução. Um bom resultado será obtido posicionando-se as peças ligeiramente fora do centro do aquário. Tanques compridos são melhores para este layout, alguns tamanhos sugeridos: 60x45x30cm, 90x60x45cm, 120x60x45cm.

O Layout em Forma de 'U'
A idéia desta composição é criar uma espécie de reflexo de um dos lados do aquário. Troncos, rochas e plantas altas são dispostas nas laterais e a área central permanece livre. Os dois lados não devem, no entanto, ter o mesmo tamanho, mas devem variar nas proporções de 2:1, 3:1 ou ainda na razão da Proporção de Ouro, ou seja 1:1,618. Este layout é ideal para tanques mais longos, 180x60x60 cm por exemplo, e dos layouts básicos é o mais fácil.
ELEMENTOS PARA COMPOSIÇÃO DO LAYOUT
Peças de Madeira
Partes de árvores se deteriorando são facilmente encontradas em rios que passam por áreas arborizadas, e estas peças de madeira nos dão um senso de escala de tempo na natureza - o longo ciclo de viver-morrer-renascer do qual observamos breves fragmentos. Madeira apodrecida não é boa para qualidade da água, uma boa peça de madeira evoca um senso de tempo não humano. Na realidade, a madeira seca, parecendo fossilizada, pode nos dar uma forte impressão, esta qualidade pode nos inspirar durante o processo de criação do layout.
Disposição de Peças de Madeira
Como flocos de neve, todo pedaço de madeira é diferente. Não há nenhum padrão definido para escolher um que seja perfeito. Porém, o primeiro aspecto a considerar é o tamanho. Pode ser melhor selecionar um ligeiramente menor do que você imaginou que precisaria, porque um tronco que é muito grande para um aquário assume e arruína o layout inteiro. Um que seja muito intricado também destoará do resto do aquário.
Há várias maneiras de planejar o uso de troncos. A primeira, selecionando um pedaço que seja atraente, ponha no tanque, e então construa o plano ao redor. Este normalmente é o modo como os novatos fazem. Outra opção é escolher primeiro a forma do layout, então procura-se uma peça que se encaixe. Profissionais normalmente seguem este caminho. Uma forma intermediaria seria escolher uma peça agradável, então tentar planejar o layout antes mesmo de levá-la para casa.
Os troncos devem ser colocados de forma que estes se apóiem contra a parede do aquário ou com várias ramificações sobressaindo. Isto dará mais dinâmica que a posição deitada, e até mesmo mais efetiva se o espaço atrás do tronco for aberto de forma a dar destaque.
Uma forma de dar vitalidade é plantar samambaias aquáticas, ou musgos, sobre o tronco. Esta é especialmente uma boa idéia ao usar um pedaço em cada lateral de um layout em forma de 'U' com ambos se alongando para o centro.
Ao usar um pedaço grande, no centro, como um toco de árvore velho, escolha um visual estável, e focalize a tensão criando uma composição dinâmica ao redor deste centro quieto.
Pedaços longos, simples são bons apoios para pequenos montes de terra em planos triangulares. Tente colocá-los de modo a realçar suas linhas.
Revestindo Pedras e Troncos
Se pedras e troncos forem simplesmente colocados nus no aquário, eles tornarão o aspecto inicial muito cru. Parecerão antinaturais. Eles precisam ser vestidos a rigor com musgos ou samambaias de forma que eles se ajustem e pareçam envelhecidos.
Prenda musgo de salgueiro (Fontinalis) ou musgo de Java (Vesicularia) sobre as pedras ou troncos, colocando-os na superfície que será visível e prendendo-os firmemente com linha de algodão preta. O musgo por não ser tão grosso torna-se difícil de prender. Depois de um ou dois meses, a linha apodrece e solta, e o musgo já fixo se elevará em direção à superfície e continuará crescendo.
Outro método é inserir o musgo em rachaduras na madeira com um par de pinças. O resultado deve ser o mesmo, mas o procedimento é mais demorado.
Para prender samambaias sobre os troncos, como Microsorium ou plantas como Anubias, que emitem raízes, use prendedores de plástico do tipo que são usadas para fechar sacos de lixo. Depois de um ou dois meses, elas devem ter estendido suas raízes na madeira. Cuidadosamente observe o quanto as raízes cresceram, e lentamente remova os prendedores quando estiver seguro.

Noções de Paisagismo Aquático :

O estilo holandês de plantas aquáticas é baseado no senso estético Ocidental de formas ideais e simetria, enquanto o estilo natural transtorna o equilíbrio da composição intencionalmente e busca harmonia entre partes discrepantes.
Como eu [Amano] sempre enfatizei, a natureza é o melhor modelo para este estilo. A beleza em ordem que pode ser achada no caos de natureza se observada de perto e cuidadosamente é inacreditável. É [a natureza] a melhor mestra.
Criando o Primeiro Plano (Plantas de Fundo [no substrato])
Depois de desenvolver o olho observando a natureza, percebe-se que as plantas mais importantes em uma paisagem em miniatura são as plantas curtas, que chamaremos plantas de frente. Estas compõem a base e preenchem o quadro. Layouts pobres, normalmente, são o resultado de um aquarista que não presta bastante atenção nas plantas de frente, ou tem um modo antinatural de plantar.
Algumas das plantas comuns, escolhidas como plantas de frente, são Echinodorus tenellus, Sagittaria subulata, Eleocharis, Glossostigma elatinoides, Cryptocoryne minima, C. rubra e C. nevillii entre outras.
Em tanques maiores, podem ser usadas algumas espécies que crescem um pouco mais altas, como E. Latifolius, E. grisebachii, Anubias nana e C. wenditi. Finalmente, é incomum, mas podem ser usados Riccia e musgo de Java que crescem em pedras ou madeira como plantas de frente.

Usando Plantas como Destaques
Plantas ligeiramente mais altas bem posicionadas no primeiro plano, com folhas de forma interessante amoldadas, como algumas de folhas largas tipo Echinodorus ou Anubias, no meio e fundo, pode emprestar para a composição inteira um senso de profundidade. Estas plantas conduzem o olho ao longo da composição aquática.
Naturalmente, o tamanho das plantas de fundo deverão variar entre um tanque de 60 cm e um de 180 cm mas os tipos de plantas usadas como destaque também serão diferentes. Por exemplo, em um tanque de 60 cm uma planta muito pequena como Glossostigma seria usada para a planta de fundo, e poderia ser realçado com Eleocharis que seria uma planta de fundo em um tanque maior no qual seria realçado por uma planta ligeiramente maior.
A única regra geral é não usar plantas longas como destaques, a menos que as folhas desenvolvam-se perto da base do talo. Considere que Cryptocorynes, Echinodorus, e Anubias estão todas disponíveis em tamanhos diferentes, elas são muito convenientes para uso como destaques.
Criando o Segundo Plano
O Segundo Plano termina o layout e define seu espaço. Em contraste com o primeiro plano escasso, o fundo é denso e dá para o aquário a aparência de selva.
Freqüentemente usamos no fundo plantas de caule longo, entretanto há exceções como Vallisneria e Aponogeton. Há um número vasto de plantas aquáticas que podem ser usadas, mas algumas das espécies mais comuns são Mayaca, Alternanthera reineckii, Rotala macrantha, Rotala indica, Hygrophila corimbosa, Hygrophla polysperma, Ludwigia, etc.
Quanto maior a variedade de plantas em um aquário, mais natural irá parecer. As quantidades ideais variam de aproximadamente dez formas de folha diferentes e cores em um tanque pequeno, até cem em um tanque muito grande.
Plantas de folhas vermelhas são as flores do aquário, esteja seguro de satisfazer exatamente as exigências de iluminação e CO2 destas plantas de forma que eles possam apresentar as suas belas cores. Porém, estas plantas vermelhas devem ser usadas moderadamente, de modo que não subjugue o layout com sua cor e destruam o refinamento.

PRINCÍPIOS E TÉCNICAS POR TAKASHI AMANO
O estilo Nature Aquarium segue alguns princípios próprios, nem sempre tão evidentes, mas que ajudam muito na elaboração de um projeto, então nada melhor que relacionar os principais pontos de atenção que o aquarista deve se ater, esta seleção de dicas foi compilada pelo próprio Takashi Amano em sua preleção na convenção anual da AGA em 2004.


PRINCÍPIOS
• Plante grupos e em números ímpares.
• Plantas com folhas finas ficam melhores do meio para o fundo do tanque, enquanto as de folhas grandes ficam melhores nos cantos.
• Não use plantas vermelhas no centro, elas parecem muito escuras e pesadas.
• Plantas de folhas escuras (vermelhas ou verdes) ficam melhores nos cantos e atrás, com plantas de cores mais claras no centro.
• Arranje as plantas e as rochas e troncos para ter um equilíbrio entre áreas bem iluminadas e escuras.
• Areia de cor clara tem um excelente contraste com a cor das plantas.
• Quando usar rochas misture tamanhos variados, grandes e pequenas, como ocorre na Natureza.
• As bordas das rochas devem ser arredondadas, sem arestas afiadas.
• Esconda suas intenções ao usar rochas, permita que elas sejam ocultas pela vegetação, parcialmente ou mesmo completamente.
• Layouts usando a frente limpa, só com areia, são uma boa alternativa aos layouts Nature Aquarium padrão, com um carpete cobrindo toda a frente do tanque.
• Uma boa alternativa de layout é criar ladeiras em ambos os lados do tanque descendo em direção ao centro.
TÉCNICAS
• Use linha de algodão para fixar o musgo em pedras ou troncos.
• Musgos amarrados em pedras são uma ótima alternativa para cobrir áreas de substrato limpo.
• Use troncos ou grandes pedras com musgo, permitindo que a vegetação cresça em volta para criar áreas escuras em contraste com as claras.
• Prenda as Anúbias em rochas com musgos usando ligas de borracha, corte quase todas as raízes para que se fixe rapidamente.
• A Anubia presa na rocha pode ser movida à vontade, posicione a rocha de modo que as raízes sejam escondidas. Lembra-se que elas crescerão em direção luz.
• Plante Cryptos em locais onde o substrato seja profundo.
• Use plantas de caule de tamanho diversos, graduados da frente para o fundo do aquário, das mais baixas para as mais altas. Plante 3 mudas juntas de cada vez.
• Um tanque novo não deve ser podado antes de 3 meses.
• Espere até que as plantas cresçam até o alto para então podá-las na metade da altura.
• Anúbias e musgos ficam bem para frente do tanque por não precisarem de podas constantes.
• Colocar os equipamentos e tubulações que precisam ser usadas no tanque nas paredes laterais faz com que elas se tornem menos visíveis, devido ao reflexo das laterais.
• Para criar substratos usando areia de duas cores diferentes utilize um pedaço de papelão ou plástico, separe as áreas, preencha com a areia, nivele ambos os lados para ficarem da mesma altura e então retire o papelão com cuidado.
• Use tronco ou rochas com musgo no meio do substrato inclinado para funcionarem como barreira e impedir que o mesmo deslize.
• Ao usar substratos de cores diferentes as rochas ou troncos também podem ser usados para esconder a linha de separação entre eles.
• Iluminação traseira de baixo para cima destaca o movimento da água na superfície.
• Para um layout realmente simples use pequenas pedras e musgos ao redor de uma grande rocha ao centro.
• Conjuntos de galhos cobertos de musgos podem causar um belo efeito quando preenchem o tanque, feito adequadamente com inclinações subindo do fundo para frente ou do meio para os lados, em ascensão.

Manutenção
CULTIVANDO PLANTAS AQUÁTICAS
Nesta seção, eu [Amano] quero compartilhar alguns dos meus conhecimentos no cultivo e cuidado de plantas aquáticas. Há grandes diferenças entre o cultivo de plantas terrestres e plantas aquáticas.
Plantas terrestres podem crescer no solo, viver fora d'água e com os 0,03% de CO2 na atmosfera usando luz solar para fotossintetizar. Um aquário de peixes é muito mais simples - basicamente, você os alimenta adequadamente e eles ficam bem. Mas em um aquário plantado, as plantas precisam coexistir com os peixes e o processo natural que dá a vida disponibilizando substâncias para as plantas como na Natureza.
Aqui, nos devemos, em nossa cópia de um ecossistema natural, fornecer tudo o que a Mãe Natureza oferece naturalmente, e proporcionar as plantas e peixes, toda a saúde e beleza para ambos. Entretanto, em um tanque plantado, todos os parâmetros são controlados artificialmente em um ambiente fechado. Sob tais circunstâncias rigorosamente controladas, há sempre margem para erros. O sucesso de um aquário auto-suficiente depende apenas de elementos básicos para prosperar. Nos artigos que se seguem serão discutidos os fundamentos básicos para o sucesso no cultivo de plantas aquáticas.

SISTEMA DE SUBSTRATO
O substrato tem duas finalidades no aquário plantado. Fornecer um meio apropriado para ancoragem das plantas e fornecer os nutrientes necessários para que elas cresçam. Há muitos tipos de substratos apropriados tipo areia do mar como a Areia das Filipinas e Areia do Sul da China, Areia de Rio e cascalhos finos são relativamente populares. Alguns tipos menos usuais são: Argila Queimada Vermelha, Areia Vulcânica - Areia do Monte Fuji - e cerâmicas. Quanto ao Aquário Natural são usados como substrato diversos tipos de solo processado como o Amazônia, Malayan e Africana Aquasoil. (*)
O substrato para o aquário plantado deve seguir alguns critérios. Primeiramente e principalmente, não deve conter materiais que de forma adversas afetem as condições da água. Aqui os mais comuns são pedaços de coral ou conchas marinhas, que fazem o valor do pH subir e deixam a água mais dura devido a sua composição conter muito cálcio. Outros materiais que possam baixar demais esses dois valores no substrato podem causar o atrofiamento das raízes o que por sua vez ajudaria no crescimento de algas. O valor do pH da areia deve ser de Neutro a levemente ácido (6.5 a 7), o ideal para a maioria das raízes das plantas.
O tamanho do grão de areia deve ser uma combinação entre 3 a 10 mm. Grânulos ligeiramente maiores aumentam o desenvolvimento das raízes, e areia com grãos muito pequenos pode esmagar as raízes. Um substrato mais profundo pouco permeável, como argila não queimada, bloqueia a passagem de importantes partículas e impede o fluxo de oxigênio que as raízes precisam. Areia com textura abrasiva, com a borda do grão muito irregular, irão danificar as raízes durante o plantio. Se você não estiver seguro quanto a isso tente verificar ao microscópio.
Qualquer substrato que atenda estas condições é seguro para ser usado no aquário, mas pastilhas de vidro, cerâmicas coloridas e outras coisas não naturais, não são recomendadas por razões estéticas.
Agora, vamos considerar os diversos tipos de substratos para cultivar diversos tipos de plantas. Há três grandes grupos de plantas, classificadas pelo tipo de raiz. Primeiro são as plantas que não requerem substrato para crescer, mas têm suas raízes presas a rochas ou troncas, plantas como as Anubias, Microssorum e Bolbitis. A seguir são as plantas com grandes quantidades de raízes, como Aponogeton e Nymphaeas, e plantas de caule longo, como Hygrophilas e Rotalas, que têm raízes rasas. Por ultimo há as plantas de raízes profundas como Cryptocorynes e Echinodorus.
Todas estas plantas têm um substrato correspondente as suas necessidades que devemos ir de encontro. Se o substrato não for profundo o suficiente para o ultimo grupo, por exemplo, as raízes crescerão entrelaçadas e a planta, que obtêm a maior parte dos seus nutrientes e oxigênio através das raízes, será asfixiada. Echinodorus tenellus e E. grisebachii, que lançam longos runners de seus rizomas precisam de pelo menos 6 cm de substrato.
Quando o aquário contém estes três tipos de raízes o que é comum, é necessário criar um substrato que acomode as raízes de plantas que crescem profundamente. Substratos que contêm vários tipos de areia terão uma vida útil mais longa, e organizando-os em camadas melhoram a permeabilidade. Por exemplo, para a camada mais profunda misturar areia com grãos variando de 5 a 10 mm com areia vulcânica variando de 5 a 10 mm, adicione nesta camada algum fertilizante, que pode ser encontrado nas lojas de produtos para aquários. Arrume a camada com certa de 3 cm. Para a camada do meio repita o mesmo processo, porém sem adicionar o fertilizante e com uma areia um pouco mais fina juntamente com a areia vulcânica de 5 a 7 mm, finalmente para a camada superior adicione apenas 2 cm de areia fina (5mm), isto irá fornecer a ancoragem necessária durante o plantio inicial. Areia do Fuji e outras areias de origem vulcânica são demasiado ásperas para a camada superficial, pois irão machucar as raízes das plantas.
A areia vulcânica é misturada para prevenir o endurecimento e melhorar a permeabilidade. As raízes das Echinodorus e Cryptocorynes são consideravelmente grossas, e o espaço regular entre os grãos de areia fina são muito apertados para elas. Se a areia vulcânica não for disponível, é melhor misturar areia com grãos de diversos tamanhos. Seria seguro usar areias pré-misturadas como a Malayan ou Amazônia Soil da ADA, Japão. (*)
Fertilizantes devem ser adicionados apenas na camada mais profunda do substrato para evitar que eles diluam-se na água do aquário, o que ajuda a prevenir o crescimento de vários tipos de algas. Quando for encher o tanque deve-se colocar um prato ou bacia e derramar a água delicadamente dentro do tanque a fim de evitar que o fertilizante dissolva-se rapidamente ou misture-se no substrato.
Para leitura detalhada e análises das combinações de diversos tipos de solo, consulte o AQUA JOURNAL volume 29.
(*) Alguns dos itens mencionados estão disponíveis apenas na Ásia, Europa e eventualmente EUA.

SISTEMA DE FILTRAGEM
Filtros para purificar a água do aquário vêem em diferentes modelos e com diferentes funções. Os mais comuns são os filtros de topo, os filtros de fundo (FBF - Filtro Biológico de Fundo), que usa o substrato como meio filtrante, e os filtros tipo canister que ficam totalmente fora do aquário. As plantas liberam o oxigênio que os peixes e os invertebrados precisam e elas são purificadores naturais de água. As plantas irão absorver substâncias como a Amônia e o Nitrogênio liberados pelos dejetos de peixes e invertebrados. Está é uma das razões pela qual sempre se diz: "Se as plantas estiverem sadias os peixes também estarão".
Vamos considerar os filtros sob o ponto de vista das três necessidades essenciais das plantas: Água, Luz e Dióxido de Carbono (CO2). As plantas aquáticas dependem da água para sobreviver, as plantas mais exigentes que um aquarista cultiva podem sobreviver, no entanto, em um ambiente pobre de nutrientes. Quando a água torna-se muito rica de nutrientes, plantas inferiores como as algas começarão a prosperar e bloquearão as superiores: Suas plantas aquáticas. Mesmo os melhores filtros, sozinhos, não serão capazes de purificar a água e eliminar este problema. É inevitável que o aquarista periodicamente efetue trocas de água como uma medida secundária de purificação.
Se a capacidade de filtragem do filtro é insuficiente, nenhum volume de trocas irá impedir que as algas invadam seu aquário. Os peixes no seu aquário estarão também mais suscetíveis a doenças se seu filtro for mal mantido. As bactérias e micróbios em filtros saudáveis irão combater patógenos e algas, fazendo com que seja difícil que eles prosperem.
Agora, com relação às condições de iluminação, os filtros de topo ou laterais são potencialmente desvantajosos, pois eles cortam e bloqueiam a fonte de luz que as plantas necessitam. Em aquários plantados, a luz deve estar totalmente desimpedida.
Finalmente, vamos discutir sobre o CO2. Filtros que promovem aeração ou que causam grande movimentação na parte superior da água irão vaporizar o CO2. É como sacudir uma garrafa de refrigerante, ao abri-la todo o gás escapa. As plantas não gostam disso tanto quanto nós também não gostamos. Filtros que usam quedas, tubos de ar, chuveiros ou qualquer outro meio em que o ar entre e misture-se com a água, farão com que o CO2 perca-se. A água pode absorver 70 vezes mais CO2 que o ar, mas este escapa da água com muito mais facilidade. Estes filtros só são eficientes para aquários cujo foco principal sejam peixes, mas aquários focados em plantas não devem usar filtros que dispersem o CO2 por turbulência ou por que o ar mistura-se coma água.
O filtro que passa todas as três áreas é um especialmente criado para plantas aquáticas: o filtro de compartimento tipo Canister. Mas, no entanto, um filtro canister não pode compensar as perdas por um retorno tipo chuveiro que cria muita turbulência, a posição do tubo de retorno deve ser abaixo da superfície da água, e você deve esquecer a instalação de borbulhadores.
O método de filtragem tipo FBF com a sucção de cima para baixo pode ter efeitos prejudiciais. Primeiramente não se usa fertilizantes no substrato. Segundo, quando o substrato começar a envelhecer ele não será tão eficiente como meio de filtragem, e por último, com o crescimento das plantas suas raízes irão interferir no fluxo d'água através do substrato. No entanto, este método é eficaz nos estágios avançados do aquário plantado, pois traz água oxigenada diretamente para as raízes das plantas e mantém a temperatura entre o substrato e a água constantes. Mesmo promovendo um crescimento inicial rápido de fato ele tornar o aquário mais suscetível a problemas que irão se desenvolver posteriormente. Obviamente estes princípios não se aplicam aos aquários que estão em constante mudança.
Filtragem Física e Química
Os filtros podem ser divididos ainda em duas categorias - Filtros Físicos e Filtros Biológicos. Filtros Físicos usam carvão ativado ou zeolite para remover amônia e nitrogênio da água. Os Filtros Biológicos comuns usam microrganismos que nitrificam amônia e nitrogênio, isto é, transformando-os em nitratos menos prejudiciais oxidando-os. Ambos os métodos têm suas vantagens e podem ser usados em conjunto em aquários plantados.
Nos estágios iniciais, até que as nitrobactérias tenham se desenvolvido completamente nas mídias filtrantes, a filtragem física com carvão ativado pode ser uma aliada. Mas melhor que usar somente o carvão ativado é por abaixo deste uma camada de material áspero que irá não somente reter partículas como também alimentar as nitrobactérias preparando uma filtragem 100% biológica. O carvão ativado perde sua capacidade de filtragem em uma ou duas semanas. Mas neste tempo os microorganismos irão efetivamente florescer no carvão.
Agora, é muito importante entender o momento da troca da filtragem física para a filtragem biológica. O carvão não deve ser imediatamente removido para converter-se à filtragem biológica, pois a colônia de bactérias poderá não ser forte o suficiente para efetuar a filtragem sozinha de todo o aquário, o que pode fazer com que alguns peixes morram e as algas apareçam. As bactérias em ambas as áreas têm feito seu trabalho até este ponto, tanto quanto foi necessário, conseqüentemente o carvão pode continuar sendo usando como material de filtragem biológica.
Uma desvantagem do carvão é que é um material muito fino e que precisa ser limpo regularmente para não haverem obstruções no fluxo. Então geralmente ele é substituído por algum material que tenha um tamanho mais adequado e bom para o crescimento das bactérias. Não há regras rígidas quanto à troca dos materiais e julgar o tempo necessário é difícil. Geralmente, o carvão ativado pode ser trocado na primeira ou segunda vez que se fizer manutenção. Quando o carvão ativado for trocado ou limpo, a camada inferior não deve ser limpa até que todo filtro esteja efetuando a filtragem biológica.
Filtragem Biológica
Não é exagero dizer que as condições do aquário dependem da performance da filtragem biológica. Quando os microorganismos filtrantes estiverem agindo a água ficará limpa como um cristal e não haverá crescimento de algas.
A reação química que expressa o processo de oxidação realizado pelas nitrobactérias é NH3 -> NO2 -> NO3. As bactérias que convertem amônia (NH3) em nitrito (NO2) são chamadas de Nitrossomonas, e as bactérias que convertem o nitrito em nitrato (NO3) são chamadas de Nitrobactérias. Pesquisas mostram que o nitrato remanescente é 70 vezes menos prejudicial que o nitrito, mas se este se acumular na água pode tornar-se prejudicial. Conseqüentemente é necessário efetuar trocas de água mesmo usando-se um filtro top de linha. Um filtro que elimine completamente os nitratos ainda não foi feito, talvez neste milênio.
Para determinar os níveis de nitrato e nitrito da água, existem vários medidores analógicos e testes com reagentes químicos, Em termos de custo os últimos serão melhores, mas não muito convenientes. Uma boa estimativa destes níveis de nitratos pode muito bem ser feitos pelas medidas de pH. Se a quantidade de nitratos crescer o pH cai, e se a água que está com nitritos altos terá um alto pH. Se o valor do pH estive em 5.0 então é provável que o nível de nitratos esteja alto. O pH é afetado por dois elementos. O primeiro elemento é o nitrato, pois eles são ácidos. O segundo elemento é quando as nitrobactérias oxidam materiais orgânicos, consumindo oxigênio e liberando CO2. Similarmente, o nível de poluição em um rio é expresso como uma figura chamada DBO. (Demanda Bioquímica de Oxigênio). Isto mostra quanto oxigênio é usado pelas nitrobactérias na oxidação do material orgânico e conseqüentemente é um indicador do nível de desperdício orgânico no rio.


SUPLEMENTAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO CO2
Qualquer pessoa sabe que qualquer planta verde precisa de Dióxido de Carbono [CO2]. Sem isto, elas não podem assimilar os nutrientes necessários. As plantas obtêm CO2 a partir do ar ou da água. O CO2 na água é principalmente um produto do consumo de material orgânico pelas bactérias. No aquário, a quantidade de CO2 que os peixes emitem através da respiração é limitada e rapidamente absorvido pelas plantas. Isto faz com que a água tenha um alto pH [torna-se alcalina]. Adicionar CO2 ao ecossistema do aquário é uma atividade primária para o aquarista. O desafio é manter um balanceamento natural entre as necessidades dos peixes e das plantas. [A figura mostra a liberação de oxigênio como resultado da fotossíntese da folha]
Vários dispositivos estão disponíveis hoje para injetar CO2 no aquário plantado, como o dispositivo exibido na foto abaixo a direita e a garrafa de CO2 [canister de CO2, da ADA] mais abaixo um pouco. Se o aquário for muito grande, um controle computadorizado de CO2 é essencial para resolver problemas de baixos níveis de CO2. Aquários pequenos não precisam de muito controle. Se as plantas não estão crescendo, elas precisam ou de mais CO2 ou de mais luz. Simples, não?
Há uma forma simples de saber se as plantas estão fotossintetizando ou não. Observe as plantas uma ou duas horas depois de injetar CO2 no aquário. Deverá haver pequenas bolhas formando-se nas folhas [como na figura acima], isto é um sinal de que a fotossíntese está ocorrendo. Se não, e você já tiver elevado a quantidade de CO2, pode estar havendo algum problema relacionado à iluminação ou a filtragem.
Os níveis de CO2 na água podem ser determinados pela medida de pH. Se o pH cair muito além do nível Neutro [< pH 7], então há muito CO2 na água, e a água estará ácida. Se o pH estiver acima de 7 então haverá pouco CO2 dissolvido e a água estará alcalina. O medidor eletrônico de pH opera usando este princípio, mas é importante lembrar que a relação entre eles é sutil e que confundir CO2 com pH pode causar sérios problemas.
Por exemplo, se há uma grande quantidade de bactérias atuando em um substrato maturado ou em mídias de filtragem antigas, o nível de pH irá cair. Isto é causado pela respiração das bactérias ou pelo nitrato subproduto da decomposição da amônia. Se a queda do pH é causada pela respiração das bactérias, é bom elevar a injeção de CO2. Mas se for causado pela elevação de nitratos é melhor efetuar mais trocas de água no aquário. [figura a direita: atomizador de vidro feito à mão para injetar CO2, da ADA]
Injeções adicionais de CO2 por esta razão é mais comum em estágios mais avançados do aquário. Quando se tem uma grande quantidade de bactérias vivendo em um aquário maturado as plantas podem viver apenas com o CO2 liberado por elas, dependendo das espécies e quantidades das mesmas.
Para saber o quanto CO2 as plantas estão consumindo, compare os níveis de pH pela manhã e a noite. O pH deverá ser mais baixo pela manhã [após ligar a iluminação] após uma noite inteira com os peixes respirando oxigênio e expirando CO2 e um nível mais alto à noite [após desligar a iluminação] depois de um dia inteiro com as plantas absorvendo CO2 e liberando oxigênio. Quanto maior a diferença entre estas duas medidas maior será o consumo de CO2 pelas plantas e conseqüentemente mais saudáveis elas vão estar
Ao longo do dia, se o nível de pH não cair mesmo quando se adicionar mais CO2, isso é por que as plantas estão continuamente engajadas na fotossíntese. O nível ideal de pH desejado pelos aquaristas está na faixa de 6.8, mas um valor por volta de 7.5 durante o dia não é incomum e não irá prejudicar suas plantas ou peixes. Danos potenciais podem ocorrer com o uso de produtos químicos para baixar o pH. O carbonato de potássio é normalmente usando para estabilizar o pH, mas produtos químicos que agem baixando o pH não devem ser usado.
Referências sobre esse assunto podem ser encontradas no artigo "Significance of CO2 fertilisation - How Carbon dioxide affect your planted aquaria" no AQUA JOURNAL volume 33. [Figura a esquerda: CO2 canister desenhado por Takashi Amano]

FERTILIZAÇÃO
Nenhum material para o crescimento das plantas está tão disponível como os chamados Fertilizantes. Os tipos principais são os fertilizantes sólidos, que são misturados ao substrato, e os fertilizantes líquidos que são periodicamente adicionados à água.
A primeira opção é útil quando se está plantando plantas de raízes profundas como vimos antes, mas ele tem uma grande desvantagem, se algas estão se tornando um problema e uma overdose de fertilizante é uma causa suspeita, é impossível removê-lo da camada inferior do substrato. Conseqüentemente, é melhor pender para o lado da cautela quando for adicionar fertilizantes no substrato, no entanto, fertilizantes de substrato têm um poderoso efeito nas plantas que pode claramente ser visto, desde que sejam absorvidos pelas raízes.
O fertilizante líquido é absorvido pelas folhas e este, porém não tem um efeito tão dramático nas condições das plantas. De outro modo, a quantidade administrada é muito fácil de controlar simplesmente trocando-se a água. Muitos aquaristas usam fertilizantes líquidos, mas é preferível a efetividade da fertilização do substrato.
Uma forma de resolver problemas associados com o uso de fertilizantes sólidos é monitorar cuidadosamente a água do aquário verificando possíveis turvamentos durante o enchimento do tanque. Caso haja troque a água repetidas vezes, até que esteja limpo. O fertilizante irá eventualmente assentar-se sobre o substrato e parar de flutuar na água.
Quase todos os aquaristas usam fertilizantes, mas a maioria não os usa direito. As instruções raramente levam em consideração a quantidade e o tipo de plantas. Rações para peixes raramente falam o quanto oferecer para este ou aquele tamanho de aquário, por que é fácil saber quando se está observando os peixes. Se eles não comem tudo não há por que adicionar mais. No entanto, as plantas são mais difíceis de se observar. Infelizmente, quando as plantas estão parecendo ruins muitas pessoas tendem a assumir que elas precisam de mais nutrientes e adicionam mais fertilizantes. A maioria das vezes, isso só ajuda a matar as plantas.
A saúde das plantas pode ser determinada anotando o valor do pH, se as folhas estão brilhando, se novos bulbos apareceram, se algas estão crescendo nas plantas e outras observações simples. A quantidade de fertilizante não deve ser alterada até que todos os aspectos apresentados sejam checados. Uma exceção é para o embranquecimento de folhas e bulbos, pois é um sinal claro de má nutrição.

CUIDADOS EXTRA
Trocar a água do aquário é provavelmente a atividade mais trabalhosa para o aquarista, mas isso livra o aquário do crescimento das algas e de peixes doentes. É impossível dizer exatamente quando e quanto, mas por regra geral deve-se trocar a água pelo menos duas ou três vezes por mês de modo a repor elementos essenciais para não haver deficiência para as plantas aquáticas. Algumas vezes, as pessoas comentam que seus peixes morrem com trocas freqüentes de água, isto quase sempre ocorre por que a água não é trocada há muito tempo e os peixes são afetados pelo choque de pH [a água antiga torna-se ácida] ou por uma redução repentina na quantidade de bactérias no filtro [especialmente se a limpeza do filtro for feita no mesmo momento, sempre uma má idéia], de forma que o pH altera-se rapidamente. O truque é trocar a água em pequenas quantidades e lentamente. Uma dica útil é guardar a água em um tanque separado, por cerca de 24 horas usando-se um aerador com uma pedra porosa e depois usa-la na troca da água velha do seu aquário, ao usar este método, a aeração, irá dissipar a perigosa clorina que normalmente existe na água da rede. Como pode ser visto em alguns tanques no AQUA JOURNAL, para algumas montagens as trocas de água são diárias.

Cuidados no inverno e no verão
As plantas podem não se sentir tão confortáveis como nós durante as temperaturas altas do verão, visto que elas são mais sensíveis a temperatura do que nós. O aquário deve ser mantido em uma sala com ar condicionado permanente ou então refrigerado por coolers. A temperatura ideal para a maioria das plantas aquáticas fica em torno de 28ºC, e elas suportam temperaturas até 31 ou 32ºC por um curto período. A água é geralmente dois graus mais fria que a temperatura ambiente, logo esta deve ficar em torno de 30ºC. Claro que a iluminação deve ser levada em conta também. Um ventilador no aquário irá baixar a temperatura em alguns graus. Alguns aquarista usam bolsas de gelo no aquário para baixar a temperatura, no entanto, esta não é uma boa idéia visto que a temperatura do aquário ficará em uma flutuação constante, causando mais mal do que bem.
Uma maneira mais trabalhosa, porém mais efetiva para baixar a temperatura é trocar de 70% a 80% de água. As clorinas são menos solúveis durante o verão quando a água está morna, assim mesmo trocas de grandes volumes de água não levam ao envenenamento do cloro (*). Trocas freqüentes irão promover o crescimento dos meses de verão, época normal de estagnação. Esta estagnação é natural, mas equivocadamente leva a uma maior adição de fertilizantes.
As plantas aquáticas dão o melhor de si no inverno. Não há nenhum tratamento especial para se preocupar, mas alguma forma de aquecimento é necessária a menos que haja um controle climático. Um aquecedor simples e um sistema de termostato são facilmente instalados, mas o aquecedor deve ter uma capacidade menor que a do termostato. Por exemplo, se a capacidade do termostato é 300W, o aquecedor teoricamente deve ter um limite em torno de 250W. Termostatos em razão da sua potência freqüentemente usam mais eletricidade, então deve haver uma margem de segurança.
Muitos aquecedores não afetam o fundo do aquário o bastante, e as raízes podem sofrer danos. Isto é especialmente um problema em aquários mantidos em lugares frios onde o termostato está sempre ligado. Uma forma de prevenir-se contra a perda de calor é usar isopor para revestir a base do aquário em toda a sua volta. As placas de aquecimento para o substrato, como as produzidas pela ADA, são outra opção. Placas de aquecimento têm a vantagem de promover o aquecimento através e para foram do substrato. É importante que aquecedores de fundo tenham termostatos para que não haja superaquecimento e queime as raízes.
A quantidade de clorinas na água fria é grande, então trocas de água devem ser menos freqüentes no inverno. Quando a água é aquecida em uma garrafa, minúsculas bolhas de clorina são formadas estas bolhas vão aderir às guelras dos peixes e causar-lhes sérios danos. A água deve ser trocada lentamente e deve ser aerada de forma que toda a clorina seja eliminada na forma de gás.
(*) Atenção: No Brasil as altas concentrações de cloro tornam inviável este método.

PODANDO AS PLANTAS
Quando as plantas aquáticas estão sadias e florescendo elas eventualmente enchem o tanque e fazem parecer um gramando mal cuidado. Elas precisam periodicamente ser cortadas e rearranjadas.
Plantas de caules longos devem ser cortadas de forma apropriada com a aparência do layout. A tesoura deve ser a mais longa e afiada possível. Dois ou três novos caules nascerão do local onde foi cortado e deixarão a planta com um aspecto muito denso na parte superior após várias podas, e os caules quebram facilmente. Quando isto começar a acontecer tente cortar em um ponto mais alto e dar mais tempo entre as podas.
Quando as plantas crescerem de runners, como a E. tenellus, Glossostigma, Vallisnéria e Sagitária, suas raízes irão sufocar-se a menos que sejam podadas. Sagitárias e Vallisnérias não crescem por sobre elas próprias mesmo em grandes densidades bastando remover as plantas mortas de tempos em tempos. E. tenellus e Glossostigma são plantas muito pequenas, no entanto, tornando-se densas e crescendo por sobre si mesmas, após cinco ou seis sobreposições as plantas de baixo serão completamente asfixiadas. Este crescimento ao longo das paredes deve ser cuidadosamente podado removendo os runners por volta de 7 cm da parede, prevenido a sobreposição.
Musgos e Samambaias que ficam presos a rochas e troncos devem ser cortados como se apara um cabelo: quando estiver demasiado longo. Uma vez que o musgo busca a superfície, este pode ser bastante aparado sem preocupações com perdas, mas com cuidado e ordenadamente.
AnúbIas nunca crescem a ponto de dominar o layout. Folhas muito largas, com aparência de velha, com as bordas danificadas ou com algas podem ser removidas normalmente. O gênero Anubia é especialmente suscetível a infestação de algas, então as folha devem ser logo removidas quando apresentarem algo sobre elas. Novas folhas irão crescer no lugar das removidas.
Samambaias como a Microsorium e Bolbitis crescem surpreendentemente rápido e irá jogar fora todo o equilíbrio do layout. As folhas devem ser removidas logo que ficarem muito grandes ou velhas demais. A Microsorium desenvolve esporos negros sob suas folhas para reprodução. Os feios esporos e rizomas secundários devem ser removidos com cuidado para não danificar a planta principal.
Plantas com grandes quantidades de raízes como as Ninféias e Aponogetons, têm período de crescimento e período de dormência, o crescimento vai diminuindo até parar e as folhas começam a morrer em grande número o que pode arruinar a qualidade da água e entupir os filtros. Quando o período de dormência começar comece imediatamente a remover todas as folhas mortas antes que se tornem um problema.
Finalmente algumas Ninféias [lótus, por exemplo] têm folhas que flutuam na superfície. Obstruindo não só a visão superior para o aquarista como também a luz de alcançar as plantas inferiores. É mais seguro cortar estas folhas antes que afetem todas as outras plantas aquáticas.
Um detalhado artigo sobre técnicas de poda pode ser encontrado na Aqua Journal volume 36.

ALGAS, CAUSA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO
O grande inimigo das plantas aquáticas bonitas é o crescimento de algas. Esta é a causa número um de stress nos aquaristas. Há muitas espécies que são difíceis de erradicar. Algumas das mais comuns são a alga marrom, alga cabelo [keijoo-sou], beard algae [higejou-sou, alga tipo barba], norijou-sou e aomidori. As causas de infestações de algas são numerosas, daí é difícil especular sua ocorrência.
A alga marrom aparece quando o aquário é relativamente novo, tem a cor marrom, e cobre qualquer coisa desde as paredes, os troncos e as folhas como uma fina coberta. É facilmente eliminada quando se adiciona um inimigo natural, o melhor para isto é o Otocinclus. Plecos também comem, mas podem danificar as folhas também. O comedor de algas [Gyrinocheilus aymonier] e o Comedor de Algas Siamês [Gyrinocheilus aymonier] também comem algas marrons, mas crescem muito para um pequeno tanque ou quebram o layout. A alga cabelo parece com longos e finos cabelos presos a troncos, rochas, tubos de filtros e folhas velhas. Pode ser verde, cinza ou preto, mas normalmente é verde na maioria dos lugares. Infestações podem ser causadas por trocas de água insuficientes ou irregulares [altos níveis de nitrato] ou luz muito forte [deficiência de CO2]. Esta situação pode ser prevenida mantendo-se o Camarão Takashi Amano [Yamato numa-ebi o Caridina japonica] e o Camarão Abelha [Bee Shrimp] desde o início do aquário. [à esquerda: Caridina japonica]
Beard algae é longa não tão fina, como um barbante, mas seu crescimento é resultado do mesmo desequilíbrio. Aparece em tanques relativamente velhos, crescendo em folhas duras como as Anubias. Caridina japonica não a come, pois ela tem um tamanho muito grande, mas ele pode ser mantido no aquário para conter o seu início. Seu crescimento não é uma profusão, mas não é atrativo. Quando estiver trocando a água pode removê-la com as pontas dos dedos ou com o vácuo da mangueira. O Red Scat limpará um tanque infestado, mas certas medidas precisam ser tomadas para fazer isto. O valor do pH deve ser elevado para 7.5 ou superior parando a injeção de CO2 e usando Carbonato de Potássio se necessário. Claro, a espécie deve ser uma aclimatada para água doce.
A alga Nori jou é verde brilhante, tipo um mofo que cresce no substrato e nas folhas. Produz um forte odor de mofo. Começará a aparecer em tanques com filtros novos e água alcalina ou como resultado de muita iluminação. Limpar aspirando é apenas uma solução temporária, pois cresce rapidamente. Um filtro de boa qualidade é a melhor medida, ou herbicidas especiais como o verde de malaquita, podem remover a alga Nori. [À direita: Otocinclus sp.]
A alga Aomidoro normalmente cresce em volta da superfície das plantas, densamente emaranhada no crescimento da Riccia e de musgos como o Willow moss (Musgo de Salgueiro), quando isso acontece, é muito difícil de removê-la. Este tipo de alga cresce sob as mesmas condições que as plantas de forma que trocas de água não são muito efetivas na sua remoção. Camarões de água doce como o Otamajackshi e peixes como molinésias negras e ciclídeos anões alimentam-se desta alga e podem ser bons parceiros.
Existem muitos outros tipos de alga, e a maioria das infestações é resultado de excesso de nitratos devido a grandes quantidades de peixes e falta de trocas regulares, filtros sujos ou desequilíbrio entre CO2/Iluminação. Elas podem ser prevenidas adotando-se alguns hábitos saudáveis: Não coloque os peixes imediatamente. Aguarde que as plantas criem raízes e os novos brotos comecem a crescer, coloque-os um por em intervalos.
Troque a água imediatamente se notar que o fertilizante do substrato atingiu a água ou está vazando.
Use um filtro com uma caixa grande e, a princípio, use três partes de carvão ativado e uma para fixação das bactérias, a colônia de bactérias fixa-se melhor em materiais sólidos. No começo a colônia de bactérias é muito pequena e o pH da água é baixo, baixe injetando CO2. Não use produtos químicos para baixar o pH, os resultados podem ser desastrosos para todo o tanque.
A princípio deixe a temperatura um pouco mais baixo que o normal 22 a 23ºC, a maioria das plantas fica bem entre 24 a 25ºC.
Não use fertilizante líquido após o plantio, aguarde até que as plantas enraízem. Use plantas de caules longos na parte de traz pelo menos no começo da montagem, com seu crescimento irão absorver muitos nutrientes e ainda regulam a luz. Depois que as demais plantas se estabelecerem você pode retirar se não forem necessárias.
Mantenha Otocinclus e Caridinas japonica em sua montagem inicial para prevenir o crescimento de algas. Para cada 100 litros coloque 20 Otocinclus e 50 Caridinas.
Doenças de Plantas
Como as plantas aquáticas em um aquário plantado vivem em um ambiente limpo e fechado, um número menor de doenças, que as plantas em terra, as ataca. Eu [Amano] já vi um escurecimento e um enrugamento que ataca rapidamente as Microsorium, mas não com freqüência. Doenças são mais comuns de serem vistas em Cryptocorynes onde as folhas e as hastes se desmancham rapidamente. Mas isso não é bem uma doença e sim uma reação de choque quanto a mudanças bruscas na química da água, como uma queda drástica no valor do pH quando se adiciona muito CO2 a água, ou um aumento repentino na luminosidade devido à troca de uma lâmpada. Mas se as medidas de correção forem tomadas à recuperação geralmente é rápida.
Se os cuidados com o aquário forem bons, as plantas quase nunca ficarão doentes. Muitas plantas são sensíveis a remédios para peixes, mesmo aqueles em que a etiqueta afirma ser seguro. Geralmente, uma montagem insalubre é causada por uma superpopulação de peixes no aquário, baixa manutenção ou filtros sujos, acidificação da água por altos níveis de nitrato, ou muitas sobras de alimentação amontoadas. Trocas de água regulares, especialmente em épocas quentes, e uma limpeza superficial após a alimentação bastam para ter plantas bonitas e saudáveis. Se, por má sorte, alguma doença afligir as plantas, transplante rapidamente as plantas não afetadas para um outro tanque e comece novamente. É bom não subestimar o problema e os custos para curar plantas doentes, a introdução de produtos química para tratamento irá desencadear uma reação em cadeia que afetará toda a fauna e flora.

CONTROLE DE EMPESTAÇÕES
O belo caramujo vermelho com chifres gozou de uma merecida popularidade no passado, ele não tomava todo o aquário. Mas há algumas espécies que são consideradas pestes no aquário plantado. Aparecem de repente com freqüência e toma cada centímetro do aquário. Caramujos são freqüentemente introduzidos em nosso aquário quando nós adicionamos novas plantas, seus ovos gelatinosos estão normalmente presos às folhas das plantas aquáticas. É extremamente trabalhoso remover os ovos de cada planta antes de transplantá-las no tanque. Há vários métodos de remoção, do manual ao biológico. Mesmo se removidos a mão ou com o vácuo da mangueira durante as trocas de água eles nunca são removidos completamente.

O Microgeophagus ramirezi - Ramirezi o ciclídeo anão [foto acima] é um das melhores armas anticaramujos para um tanque plantado. Uma outra espécie altamente eficiente é o Tetraodon nigrovirdis - o Baiacu sul americano e a rã anã [shime-gaeru]. Mesmo sendo inimigos naturais não se alimentarão de caramujos a menos que estejam com fome ou se não houver outro alimento para comer, por isso é uma boa idéia deixá-los sem alimentação antes de introduzi-los no aquário. Lesmas, hidras e outros celenterados também podem infestar o aquário, e eles são comidos pela rã anã [shime-gaeru], o que a coloca no rank ao lado do também famoso Camarão Yamato numa-ebi [Camarão Takashi Amano, Caridina japonica] para o controle de pestes no aquário.

FERRAMENTAS
As ferramentas necessárias para uso do aquarista em suas montagens e podas são pinças, tesouras. Bisturis e niveladores de areia. Eu [Amano] não faço meu trabalho sem eles. Claro, todas as pinças são parecidas. Instrumentos cirúrgicos e ferramentas de precisão são muito caras, mas a qualidade pode definitivamente compensar o preço.
Ferramentas de jardinagem e Bonsai são mais acessíveis, mas não foram feitas especialmente para o paisagismo aquático e quebram facilmente. Algumas vezes, eu acho que as melhores e mais baratas ferramenta são meus dedos.
Boas pinças são afiladas nas pontas, encontrando-se perfeitamente, podem ser apertadas sem muito esforço com a ponta dos dedos e são fáceis de usar sob a água. Especialmente quando as dimensões do tanque são de 60cm ou menos, as pinças são absolutamente indispensáveis para um plantio efetivo e atrativo. Bisturis devem ser afiados o bastante para cortar um caule sem esmagá-lo. Sendo longos e finos são ótimos para podar plantas em locais de difícil acesso. Não existe a venda ferramentas para aplainar a areia, então eu uso os instrumentos cirúrgicos exibidos na foto, no entanto, eu desenvolvi uma ferramenta similar vendida pela ADA. Eu uso isto para suavizar as camadas de areia nas bordas e os buracos depois do plantio. A ferramenta tal uma colher de cabo longo é usada para o plantio e para a retirada de plantas grandes onde as pinças e os dedos sozinhos não resolvem. Eu o insiro ao redor da planta e empurro, ou puxo com as pinças. Contate a ADA para maiores informações sobre ferramentas especialmente desenhadas para o paisagismo aquático.

MATERIAIS
"Na criação de um paisagismo aquático que reproduz a natureza ou o estilo de um jardim japonês, a pedra é o elemento básico - o material mais cru. No momento são importados muitos tipos diferentes de pedras para uso na jardinagem e no aquarismo, e alguns das melhores são da Malásia e a madeira americana petrificada. Sua coloração pálida é excelente comparado a madeira flutuante por tirar o verde das plantas. Ao organizar pedras, não se preocupe como um caráter individual até quando estiverem reunidas 3 ou 5 peças. Algumas pedras precisam de outra pedra para a fazer parecer corretamente disposta.

O melhor modo para achar o melhor arranjo é tentar de fato fora do aquário quantas vezes for necessário. Primeiramente, ponha o substrato básico e comece a organiza até que a combinação perfeita apareça. Algumas pedras devem ser colocadas sobrepostas, algumas deitadas e algumas inclinadas. Tudo depende da forma delas, e alguma experimentação para achar a composição certa. Finalmente, há alguns princípios para se ter em mente: não alinhe as pedras de mesma forma e/ou tamanho; e a mais importante: ' não use pedras diferentemente coloridas ou de regiões diferentes no mesmo plano; e não usa uma pedra que de certo modo contradiz sua essência. Este último conselho requererá um pouco de experiência.

Para uma leitura mais detalhada veja na AQUA JOURNAL volume 34 o artigo 'Aquascaping a rock garden aquarium'.

Dicas do mestre Takashi Amano.
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MarceloCaetano
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MensagemAssunto: Re: Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano   Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano EmptyQua Abr 24, 2013 3:49 pm

Glauter, muito bom o texto, reuniu muita informação que a gente encontra espalhada por aí, valeu por ter compartilhado!

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Rubem Dias
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Rubem Dias


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MensagemAssunto: Re: Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano   Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano EmptyQui Abr 25, 2013 11:00 am

Valeu Glauter, agora esta fixo para os iniciantes e para os experientes relembrarem algumas informações.

Abraco!!!
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Denis Cetera
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Denis Cetera


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MensagemAssunto: Re: Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano   Aula completa sobre Aquarismo Plantado - by Takashi Amano EmptyDom maio 05, 2013 9:49 pm

Fantastica contribuição do meu grande amigo Glauter........um exelente texto do incomparavel Takashi Amano........grande abraço
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